O marketing de luxo reúne uma progressão de metodologias e estratégias utilizadas para agregar qualidades encantadoras à experiência de compra, fazer grandes diferenciais para as marcas e dar uma imagem única aos clientes.
Trata-se de um tipo de marketing ligado a marcas top de linha e voltada para pessoas em geral com alto poder aquisitivo.
A sua ênfase está num mercado que não está realmente em emergência e que exige a promoção de atividades e encontros de compras muito separados.
Neste artigo, vamos explicar da melhor forma possível o que é marketing de luxo e indicar algumas particularidades que retratam bem esse marketing.
Boa leitura!
O que é marketing de luxo?
O marketing de luxo reúne uma progressão de procedimentos e estratégias utilizadas para agregar qualidades impecáveis à experiência de compra, fazer grandes diferenciais para as marcas e dar um retrato único aos clientes.
É um marketing que não discute custos, conforto, exames ou alguma outra estima mais convencional.
Na verdade, suas atividades são retratadas por:
- Artesanato;
- Materiais raros;
- Qualidade;
- Exclusividade;
- Proporcionar muito prazer;
- Bem em estar econômico;
- Herança cultural.
Além disso, o marketing de luxo pretende expandir a estimativa aparente de uma marca e explora a avaliação para estimar os componentes teóricos do produto ou administração.
Por que a experiência do cliente é um eixo essencial no luxo?
O mercado de luxo, um setor que cria uma experiência ao invés de um produto
Se o setor de luxo ainda podia aparecer há alguns anos como um setor tradicional, as coisas parecem estar evoluindo nos últimos anos.
De acordo com um estudo DISKO:
- 62% dos jovens de 18 a 26 anos preferem gastar US $ 10.000 por uma experiência, em comparação com 38% por um produto
- 68% dos Millennials estão sob demanda para experiências multicanais integradas
Um número crescente de grandes casas de luxo percebeu a necessidade de se adaptar às gerações mais jovens e aos novos padrões de consumo.
A questão do envolvimento do cliente é particularmente crucial no luxo. Como a cesta de compras de luxo média é muito alta, os clientes têm demandas muito altas das marcas.
Procuram produtos de qualidade, mas também pretendem beneficiar de um serviço de qualidade que corresponda à imagem de marca das grandes casas de luxo.
Ainda mais do que em outros setores, os clientes de marcas de luxo procuram uma experiência única e personalizada.
Eles querem que estejamos muito atentos a eles, seus antecedentes, suas expectativas, seus problemas.
Resumindo: procuram “encantamento”.
As particularidades do marketing de luxo
1.A potência é medida em centímetros
Veja o caso dos saltos agulha. Agora símbolos de “mulheres executivas”, esses sapatos foram originalmente criados para homens.
Aliás, 300 anos atrás, os cavaleiros persas os inventaram para ganhar estabilidade a cavalo.
Como tudo o que vinha da Pérsia estava na moda na época, Luís XIV e sua corte foram rápidos em usar os “sapatos da moda” da época.
Era o de salto mais alto, tanto que Luís XIV teve de acabar com isso decretando que seria o único autorizado a usar salto vermelho.
Os Louboutins quase nasceram. Sinônimos de poder, os saltos foram adotados por mulheres já em 1630.
E, ao passo que para conferir poder, os códigos da marca devem estar visíveis. Podemos pensar nas solas vermelhas dos Louboutins, no logotipo branco das canetas Montblanc ou na maçã dos iPhones.
Além de serem distintos, os códigos devem ser únicos e, se possível, fáceis de proteger.
E, para fazer isso, Louboutin até mesmo foi a tribunal, em particular contra Saint-Laurent. O objeto da discórdia?
Outra coisa, a Pantone Red nº 18-1663 TP, também chamado de “Chinese Red”, capturado pela marca de calçados.
Aliás, alguns tribunais na Europa decidiram que uma cor não pode pertencer a uma marca, antes de reverter sua decisão.
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2.Desempenho e suas complicações
Objetivamente, como a hora é exibida em smartphones, não há necessidade de relógio de pulso. A menos, é claro, que haja complicações.
Além de ser um presente de negócios preferido, o relógio é, para alguns, sinônimo de desempenho.
Recomendado por pilotos de avião e de corrida, as marcas de relógios competem em engenhosidade para ganhar a referência final: a conquista do espaço.
Entre Omega, que imortalizou os primeiros passos do homem na Lua com sua edição limitada Moonwalker, e Tag Heuer, que tem parceria com Tesla e SpaceX, os relógios e suas complicações não deixaram de fascinar.
Além disso, as complicações são o valor agregado de um relógio de luxo: do simples cronômetro ao tacômetro, passando pelo turbilhão.
E, ao passo que com mais de 400 patentes em seu bolso, a Jaeger-LeCoultre, que projetou o menor e o mais fino relógio mecânico, é admirada desde 1833 por ser um verdadeiro relojoeiro, fornecendo até modelos de marcas como Vacheron, IWC, Patek Philippe ou Audemars Piguet.
Além disso, um dos motivos pelos quais a Richemont acrescentou em 2000 a casa suíça, sinônimo de performance, ao seu portfólio de marcas.
3.Luxo como meio de afirmação de uma posição social
O luxo é antes de tudo um meio de afirmação de uma posição social, o que lhe confere uma dimensão de comunicação social.
Além disso, é um mecanismo de distinção e vetor de diferenciação da elite.
E, ao passo que essa diferenciação veio primeiro pelo contexto, depois pela linguagem, mais refinada, pelas emoções, contidas e reprimidas.
E, acima de tudo, um novo sistema de gastos, um consumo de prestígio existente numa posição social mais elevada.
Além disso, os consumidores compram objetos caros para exibir sua riqueza e sua renda, sem que esses objetos respondam realmente às suas necessidades, que é uma espécie de “Um desperdício de tempo e dinheiro”.
Aliás, nesse sentido, o consumo é um meio de adquirir ou exibir status..
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4.Apoio nas referências sociais
Uma característica frequente das empresas de luxo é o uso de celebridades como estrelas em suas campanhas e promoção de suas crenças e produtos.
Mas então você pode questionar e dizer que mesmo os fabricantes mais famosos fazem isso.
Isso mesmo, no entanto, é tudo sobre como essas personalidades são usadas.
Por exemplo, usar o Fábio Porchat para promover uma operadora de cabo e transmiti anúncios na TV aberta e na internet.
Outro exemplo, é usar Scarlett Johansson, hipoteticamente, em uma campanha de marketing da Chanel realizada em um luxuoso hotel de Milão.
Sendo assim, o mercado-alvo e a estratégia são totalmente diferentes. No marketing de luxo, a ideia agora não é promover uma imitação, mas ter um depoimento de quem é referência nesse nicho.
5.Valores e cultura
A análise das redes de conversação permite observar em que medida os discursos da empresa respondem, em seu conteúdo e em seu estilo, aos de seus públicos.
E, ao passo que os valores afirmados pela empresa ressoam com os expressos pelos atores da conversa?
Além disso, observar reputação é ir além de analisar a “demanda” do consumidor para se aprofundar na própria cultura de seus públicos, de suas comunidades.
Assim, a análise de reputação, munida desses métodos, não só possibilita a disponibilização de uma ferramenta defensiva de controle de um grande risco empresarial.
Mas também abre a possibilidade de uma forma inédita de ‘interação da empresa com seus públicos: a comunicação que leva em consideração a dimensão cultural da atuação da empresa, em seu entorno.
Com efeito as grandes empresas globais, que operam em contextos diversos, estão cada vez mais atentas à existência deste risco cultural.
Assim eles adaptam seu “propósito” levando em consideração as expectativas dos públicos estratégicos que compõem seu campo de opinião.
Sendo assim, esta é uma grande fonte de inspiração para outros players que podem, através das metodologias mencionadas, avaliar seu estoque de reputação e adaptar condutas estratégicas para maximizar o valor de sua marca.
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